O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) divulgou ontem o resultado das 23 faculdades avaliadas no seu primeiro exame de formandos em medicina. Cinco não atingiram nem 50% de aprovação na primeira fase da prova.
A pior foi o Centro Universitário Barão de Mauá, em Ribeirão Preto, com 17,9% de aprovação. A melhor foi a Faculdade de Medicina da USP-SP, com 93,4%.
A presença não era obrigatória -compareceram 1.003 dos 2.197 alunos aptos a fazer o exame. Na maioria dos casos, os resultados se assemelham aos do "provão" do MEC de 2004. Para ir à 2.ª fase (prova prática), era preciso acertar ao menos 60% do teste. A avaliação não tem caráter punitivo.
A Faculdade de Medicina da Universidade do Oeste Paulista, com 37,5% de aprovados, teve conceito 3 no "provão" -nota considerada ruim pelo Cremesp (a escala do MEC vai de 1 a 5).
Para Fernando Pimentel, diretor do curso, o resultado se deve à baixa adesão. "Não estimulamos a presença porque não concordamos com a avaliação", diz. "Fizemos uma grande reformulação há pouco tempo, mas não deu para ver todos os resultados."
Já o Centro Universitário Barão de Mauá, que obteve 4 no ""provão" e foi mal no Cremesp, disse apoiar a avaliação dos formandos. "O curso avaliará o resultado com imparcialidade, tentando usá-lo para o aprimoramento", afirma a instituição.
A Universidade de Marília (27,3% de aprovados), a Faculdade de Medicina de Catanduva (32,1%) e a Universidade Metropolitana de Santos (38,1%) disseram que só se pronunciarão hoje.
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