O futuro Instituto Paranaense de Saúde (IPE-Saúde), que começa a operar em 2.004, será bastante exigente com os hospitais e clínicas que vai contratar para o atendimento do funcionalismo, dos aposentados, pensionistas e dependentes vinculados ao quadro de pessoal do Estado.
A Secretaria da Administração e da Previdência apresentou nesta quinta-feira, 25, em Curitiba, os novos requisitos aos representantes dos 11 hospitais contratados pelo governo anterior para atender o Sistema de Assistência à Saúde (SAS), que ainda está operando, e que o IPE-Saúde vai substituir.
“Em essência, o governo vai definir, já nos editais de licitação, as garantias de qualidade e mecanismos de controle, tanto dos registros de atendimento e das contas relativas aos serviços para a clientela do IPE”, explica o secretário da Administração e da Previdência, Reinhold Stephanes. Além das questões técnicas para o relacionamento entre o futuro instituto e seus fornecedores, o secretário lembra que o governo também estabelecerá uma exigência de ordem social: só poderão prestar serviços ao IPE os hospitais vinculados ao Sistema Único de Saúde (SUS).
Diretor do Departamento de Assistência à Saúde (DAS), o médico César Abicalaffe conta que os contratos do sistema em vigor vencem em maio e que a seleção dos fornecedores para o Instituto deve ocorrer entre novembro e dezembro.
Diferenciais
O plano de regionalização que vai ampliar de 11 para mais de 70 o número de pontos de atendimento no Estado também vai aumentar as responsabilidades dos hospitais que atenderem aos 360 mil beneficiários do futuro IPE-Saúde. O projeto prevê que os hospitais regionais serão responsáveis pela seleção, supervisão e pagamento das clínicas e ambulatórios que devem providenciar para o atendimento dos servidores que vivem nas cidades de menor porte.
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