Na próxima terça-feira, dia 25, o Secretário Estadual de Saúde, Gilberto Martin, irá comparecer a reunião da Comissão de Saúde da Assembléia Legislativa. O convite partiu do presidente da Comissão, deputado Ney Leprevost, que afirma que a presença do Secretário é importante para que alguns assuntos sejam esclarecidos.
Um dos pontos que será questionado pelos membros da Comissão são os 24 hospitais que estão em construção há quase dois anos e deveriam ter sido entregues até 2007. “O Governo comprometeu-se a colocá-los em funcionamento até o final de 2007 e isso não aconteceu. Queremos saber qual a real situação destas obras. Se já existem datas para inaugurações, se profissionais já foram contratados, se os hospitais já têm os equipamentos necessários”, explica Leprevost.
Outro ponto que irá ser levantado pela Comissão é o número de leitos de UTI disponíveis pelo SUS no Paraná. “Esse assunto é uma preocupação constante. Em todo o Paraná muitas pessoas têm que viajar para outras cidades em busca de leitos. Queremos saber quais as previsões de novos leitos”, afirma Ney.
O presidente da Comissão também conta que irá questionar o Secretário sobre os índices de doenças da pobreza no Paraná. “São males como diarréia, desnutrição, tuberculose, dengue, e falta de assistência médica; e que segundo o Ministério da Saúde mataram mais do que os homicídios e acidentes de trânsito no Brasil em
A reunião acontece na próxima terça-feira, dia
Presidente da Comissão de Saúde pede
agilidade na liberação de remédios especiais
O deputado estadual Ney Leprevost oficiou a Secretaria de Saúde pedindo providências urgentes para a liberação dos medicamentos especiais solicitados por pacientes de Londrina.
Ocorre que de acordo com o Ministério Público, das 48 solicitações dos pacientes, apenas 17 foram atendidas. E ainda seis pacientes morreram enquanto aguardavam, e outros 25 ainda esperam uma resposta. Os pacientes tinham assegurado o direito de receber os medicamentos por liminar despachada pelo Ministério Público, mas a Secretaria de Saúde recorreu e a Justiça cassou as liminares Em seguida, foi montada uma Câmara Técnica para analisar o pedido de cada paciente.
“O problema é que, segundo os pacientes, esta Câmara Técnica está parada. Não podemos cruzar os braços e esperar. Seis pessoas já faleceram. Estamos cobrando providências do governo”, afirma Ney Leprevost, que é presidente da Comissão de Saúde da Assembléia Legislativa.