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Lixo hospitalar: solução em até 24 horas?

Após gestões das entidades representativas do setor de saúde, a Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Curitiba admitiu, ao final da manhã desta quinta-feira, 27/01, assumir perante o IAP a responsabilidade pelo uso da vala séptica da CIC e a coleta de resíduos sólidos de saúde por 90, na hipótese de o Instituto Ambiental autorizar a prorrogação do prazo de uso daquele depósito. O documento foi protocolado no IAP e seu diretor-presidente, Rasca Rodrigues, concedeu entrevista aos meios de comunicaçxão, às 15h30 de hoje, junto à vala da CIC. Na ocasião, disse que havia a possibilidade de prorrogação e que iria anunciar a decisão em 24h. O pedido foi renovado no próprio local pelo secretário municipal do Meio Ambiente, Domingos Caporrino Neto.
Com a possibilidade (mais uma vez!!!???) de solução iminente para o problema, com o paliativo de um prazo maior para consolidar o processo negocial de coleta de resíduos, fica suspensa até hoje o ingresso de ação judicial para preservar os direitos dos gerenciadores de resíduos e da própria sociedade.
Integrantes da Câmara Técnica de Resíduos marcaram para hoje, às 19, na sede da Associação Médica do Paraná (Rua Cândido Xavier, Água Verde) para discutir o problema.
A Cavo, um das empresas que se apresenta para negociar contratos e que é a que vinha realizando o serviço de coleta para a Prefeitura de Curitiba, disponibilizou contâineres em hospitais que acumulam maior volume de resíduos. A FEHOSPAR desconhece se a iniciativa decorre de solicitação da administração da Prefeitura ou de estratégia de mercado.
O serviço de coleta, de fato, esteve suspenso nesta data pelo departamento específico da Administração Municipal. Para os demais municípios da Grande Curitiba, o panorama é de absoluto temor de como os resíduos terão a sua destinação final na hipótese de não ocorrer a renovação da licença.
Informaremos tão logo surjam novidades, insistindo que a pressão decorrente de interesses políticos ou econômicos não poderá interferir na gerência financeira e empresarial dos serviços de saúde. Trata-se de questão social de relevância extrema e da qual o Poder Público, seja qual for a esfera, não pode se omitir de sua responsabilidade em detrimento dos direitos constitucionais dos cidadãos. Estamos mobilizando lideranças políticas para alcançar nossos propósitos.
A solicitação da Prefeitura visa contemplar a coleta de resíduos de cerca de 1,5 mil estabelecimentos de saúde da Grande Curitiba, num montante próximo de 14 toneladas/dia. Fontes da própria Prefeitura admitem, igualmente, que a empresa que se apresentou para dar continuidade ao serviço não dispõe de condições técnicas plenas para o absoluto cumprimento do que estabelece a legislação.
FEHOSPAR